quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sobre coragem e empadas

Finalmente criei coragem de viver um velho sonho: Vender minhas empadas. O projeto de abandonar o jornalismo seria para ter um negócio para chamar de meu. Era para poder ficar horas e horas dentro de uma cozinha criando novos sabores, novas texturas e vendendo essas criações.
Foto ilustrativa - Banco de imagem

Depois que voltei de Campos do Jordão, da escola de cozinha, o mundo abriu um leque de possibilidades e essa jornalista que também é cozinheira entrou em cozinhas, brincou de assessora de imprensa e se apaixonou por essa história de festival gastronômico. Não abandonei os festivais, porém sinto que preciso, entre um festival e outro, retornar aos antigos sonhos. 


.... E enquanto o tempo permite vou fazendo empadas e levando mais sabor para a vida dos amigos... Ontem, foi dia de testar a receita de duas massas, uma com creme de leite e outra com vinho. Para o recheio: carne de sol, cebolas douradas, tomates maduros, requeijão moreno, uma variação com caju passa e muita dedicação. 


Alguém com vontade? Pedidos pelo Whats App (62) 99458504

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Festivais

Luis, eu e Rose. Na chegada ao festival!
Maio foi um mês inspirador. Quem me acompanha sabe que a cozinha é uma das minhas grandes paixões, porém o amor pelos festivais se tornou avassalador. Sim, troquei mais uma vez o jornalismo pela cozinha, porém sempre dou um jeito de unir as duas coisas.
Falando de festivais, não tem preço ver o clima de uma cidade mudar com a presença de um grande evento. Na Cidade de Goiás tivemos um resultado surpreendente. Aulas como do francês, Olivier Anquier, nos faz ter certeza que estamos no caminho certo. Foram três horas de aula, com a sala cheia e interação do público. 


Na cozinha do Flor de Ipê. 
Ficar perto do chef , professor e amigo Luis Yscava, foi maravilhoso. Ele, que tem uma escola em São Paulo, desenvolveu um sanduíche para o café da Atrissia, com base de carne de porco e molho de cajuzinho do cerrado com cajazinho. A invenção foi um sucesso. E para a felicidade de Luís sua aula reuniu um bom público, interessados na adaptação da cozinha oriental para o Cerrado. Na área de panificação Dennis Leeuw, chef holandês, acompanhado do goiano, Humberto Marra, fizeram uma oficina inesquecível com os aromas e sabores do Cerrado. Pão e Café no melhor estilo para abrir o festival. 

Mestre Di e Aluísio sendo paparicados pelos chefs

Lanche à moda goiana para os convidados
E são as oportunidades de troca de informações que torna tudo mais especial. A chef do Barito Gourmet (Campos do Jordão), Rose De Lena, conquistou o coração da Di, uma senhora, que recebeu em sua casa os chefs e mostrou a eles os segredos da cozinha goiana. Eles aprenderam a fazer a fruta xiringa, uma quitanda desconhecida do grande público. O doce é feito com fubá de arroz e calda de fruta cítrica. 




Tivemos Henrique Foça  e Lucas Corazza!

Henrique Fogaça e Rose De Lena
Lenine no festival da Cidade de Goiás - Foto Flávio Isaac



terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Minhas panelas em 2014.

Pimentas
Uma das coisas que meus amigos de Campos do Jordão mais gostavam, quando estávamos internos, era dos meus textos sobre o nosso o aprendizado na cozinha. Um ano e meio depois, da formação como cozinheira profissional, no Senac, e retorno para minha antiga profissão. Estou jornalista, neste momento, e sem nenhum arrependimento por nenhuma das minhas escolhas. Na verdade nunca deixei de ser jornalista e acabo compreendendo que nunca assumi a cozinha e as minhas panelas.  
Adoro cozinhar. Atenção! Gosto de cozinhar para os amigos, quando tenho todos os ingredientes e equipamentos adequados para executar um bom trabalho e um ajudante esperto na minha cozinha. Gosto de bons ingredientes, isto significa folhas de qualidade, temperos selecionados, frutas e legumes de primeira linha e claro bons cortes de carnes.
Açafrão da Terra e Colorau
Aqui no blogger tento falar do meu aprendizado na cozinha. Alguns festivais passaram por aqui, algumas experiências pessoais e depois de receber alguns e-mails fiquei pensando o que poderia escrever para manter este espaço de diálogo com futuros alunos do Senac que me procuram e cozinheiros amadores.  Para este público digo: A experiência vale à pena. E não tenham medo de abandonar suas vidas em busca de novos projetos.

Li algumas reportagens falando que 2014 tem uma característica especial: Muitos profissionais querem abandonar suas carreiras e seguir u
ma nova dentro da cozinha. Não será fácil, mas é completamente possível. Hoje sei se tudo der errado ainda tenho a cozinha para me apoiar.