segunda-feira, 30 de julho de 2012

Aula de desossa de carne

Dário tirando o filé mignon
 Sim meus leitores quase todos os açougueiros engana você consumidor. Principalmente, quando falamos em cortes de carnes de primeira. A tal picanha então, quase ninguém leva só a picanha. É um tal de comprar picanha e coxão duro anexado que vocês nem fazem ideia. Como saber? Uma picanha tem no máximo 1,2 kg, mas do que é isto é coxão duro anexado, entendido? Sabe aquele coxão mole que duro igual pedra? A culpa possivelmente é do açougueiro que não soube cortar a carne e para fazer um super bife para a "madame" cortou a carne à favor da fibra. Formas de um açougueiro enganar as donas de casa existem várias, por isto que depois de uma aula de desossa ficarei mais atenta ao ir fazer compra de carne em um açougue. 
Na foto é o Dário nos ensinando como desossar o quarto traseiro de um boi. Pensa numa peça grande? Depois da aula escolhemos a Picanha para consumir e comemos belos bifes na chapa. Foi uma tarde deliciosa de aula prática onde podemos cozinhar e aprender. Ah e eu lembrei como é bom o arroz da minha camisa. Eu fiz o arroz, aquele com alho que aprendi com a mamãe. 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Os ensinamentos

São tantos ensinamentos dentro de uma cozinha. Eles muitas vezes ultrapassam o aprendizado dos pratos ultra elaborados. A correria do dia a dia nos deixa anestesiados, mas no fim sabemos que ser um bom cozinheiro exige de nós muito suor, dolman suja e um punhado de arrependimentos. Por não ter na maioria dos casos se doado mais do que deveria.  Chegar ao posto máximo da cozinha o de chefe é uma missão dura. 
Hoje uma colega de curso, a Caroline, enfrentou bravamente sua impotência. Ela é alérgica a frango e picou frango, empanou e preparou outros pratos a base da ave. Ela recebeu água de frango no olho e no final do dia se coçava inteira. Sim, Carol tem alergia a frango. Parece incrível, mas é possível e a reação é a mesma do alérgico ao camarão. Melhor ela ficar longe de um dos pratos mais populares na mesa dos brasileiros. Mas se bem conheço a Caroline, ela continuará teimando e se coçando a cada novo contato com a ave, só não irá prova um prato a base do frango, porque também não é louca e não pretende cometer um suicídio aqui no Senac. 
Agora nós vamos em mais uma festinha dos amigos da cozinha, isto tem se transformado em uma das boas coisas do convívio diário aqui em Campos. Amizade é algo maravilhoso, sempre.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Massa Inglesa

Faz exatamente um mês que iniciei minha jornada rumo a um planeta desconhecido chamado cozinha. Estou aprendendo a ser cozinheira a lidar com as panelas, mas a cima de tudo estou buscando respostas para os meus muitos porquês. E para comemorar a data vou ensinar uma massa super básica, a massa inglesa, que irá melhorar e muito o sabor do seus alimentos empanados. 

Em casa muitas vezes quando vamos empanar passamos o alimento no ovo, na farinha de trigo e na farinha de rosca. Aqui, no Grande Hotel, aprendi o segredo dos empanados deliciosos dos restaurantes famosos. O segredo está na massa inglesa e na utilização da farinha Panko. Sabe aquela banana empanada deliciosa que só existe no melhor restaurante da cidade? Então... 

Ficou com vontade? Aproveite e copie a receita.

Massa inglesa.

1 litro de leite
5 ovos
1 colher de chá de sal
600 gramas de farinha de trigo

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes até obter um creme. Atenção coloque a farinha aos poucos para facilitar o processo.

Bife empado

Pegue as tiras de bife ( alcatra, contra-filé) e passe na farinha de trigo, depois mergulhe na massa inglesa, deixe escorrer e por último empane na farinha panko. Depois é só fritar seus bifes. 

Faça o mesmo processo com a banana, não precisa pré passar na farinha de trigo. 



terça-feira, 24 de julho de 2012

Fantasmas

Todos temos nossos medos, arrependimentos e doses de coragem. Não é fácil abandonar a única vida que você conhecia e partir para uma nova. Algo pode até incomodar, por um dia, mas no outro, depois de muito refletir vou lá e enfrento os meus fantasmas. E não pense você que meu fantasma é do tamanho de um peixe. O peixe é só uma metáfora para o mundo que escondemos na nossa alma, amanhã o mesmo peixe que me incomodou ontem, não fará a minima diferença no agora. 
Temos plena responsabilidade com as nossas escolhas e por isto precisamos desacelerar e pensar se o caminho vale mesmo a pena. Eu não estou triste e nem arrependida de nada que fiz nos últimos meses. Valeu ter ido até a Europa, ter ido para São Simão e tem sido fantástico estar em Campos do Jordão, no Senac. Só que o contrário do que todo mundo pode pensar o melhor que existe aqui é poder conhecer pessoas e aprender com gente tão diferente.
Amanhã vou colocar uma nova receita.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Açougue e suas desvantagens

Estou no açougue! Eu lembro disto a cada momento que olho para mim e sinto meu cheiro. Ir para o açougue significa lidar com peixes, frango e carne. Ninguém fica imune ao açougue. O dia que se trabalha com peixe é um problemão. Minha mãe sabe o quanto sou chata e deve estar, neste momento, enquanto lê meu blogger, imaginando minha cara de nojo de ficar cheirando a peixe o dia todo. Eu, por alguma razão desconhecida, não tive nenhuma crise de enxaqueca, alérgica ou frescurite aguda.  

O açougue tem suas vantagens... Deixa eu pensar.Hum??? Tá difícil.  É silencioso e tem um monitor ultra dedicado: o Dario. Tá, além disto é um lugar para se aprender de verdade. Hoje aprendi a empanar frango de uma forma que nunca fiz e a fazer um tal de Luís XV, filé com bancon. Sim, vocês já comeram é famoso  filé enrolado com bacon. 

Bem, tem me aproximado mais das pessoas e vendo o quanto é complicado para todo mundo lidar com a tal distância. A saudade é um destes elementos avassaladores que detona com o fim de semana de qualquer um. Tenho minhas saudades, mas tenho sonhos muito mais poderosos, que esta tal dor de ficar só.




sábado, 21 de julho de 2012

Açougue

Acabou o módulo dos legumes. Agora é hora de conhecer as carnes, aves e peixes. Posso dizer que um pedaço de filé é bem mais desafiador que uma batata. Não apenas pelo preço do corte da carne como também pelo cuidado que é preciso ter com a peça que está entre as mais cobiçadas da cozinha.

O sono e o cansaço hoje estão grandes. Vou indo, mas em breve pretendo contar novidades daqui. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

De Londrina para o mundo parte 2



Teve uma senhora que eu trabalhei para ela que me falou. “Porque você não faz cursos e começa a trabalhar para pessoas que tem um poder aquisitivo maior? Você é criativo, tudo que pega faz umas coisas bacanas. Fiquei com aquilo na cabeça, mas sabe como é, eu era molecão, né? Sai de lá, parei e comecei a pensar: Sabe que aquela mulher estava certa.”
Tão certa que as palavras dela fizeram com que o chef fosse atrás de seus sonhos e conseguisse uma bolsa de estudos que rendeu a ele formações de barman, auxiliar de cozinha e sommelier. O interesse sincero pela cozinha fez com que os professores o ajuda-se na carreira, algo que Milton garante ter aprendido com eles e que passa adiante ajudando os novos alunos que entram em sua cozinha.  Uma das coisas que trouxeram o chef para o Senac para assumir uma função inferior aqui tinha no emprego anterior foi a possibilidade de continuar estudando e principalmente ensinando. No seu trabalho o chef faz questão de passar adiante tudo que aprendeu nestes anos percorrendo cozinhas do Brasil, Chile, Argentina e de alguns navios.
Quanto à criação do filezinho de chocolate, o cozinheiro garante que fez testes antes de apresenta-lo para o hotel. E a data escolhida não poderia ser melhor, era o cardápio do dia dos namorados, de um hotel em Caxias do Sul.  Ele conta que no dia o restaurante teve um movimento inesperado, umas 80 pessoas comeram o filé e foi preciso preparar 20 porções extras.  A ideia, segundo Milton, surgiu quando estava em São Paulo no Marcury Jardins.  Para o futuro ele ainda não tem grandes sonhos, talvez o de abrir o próprio negócio e na mente imaginativa do chef com certeza uma bela surpresa deverá aparecer para a alegria dos consumidores da boa gastronomia.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

De Londrina para o mundo


Ana Carolina Guimarães
Para entender a alma de um cozinheiro primeiro você precisa descobrir o quanto é mágico cozinhar e deve antes de tudo arriscar e embarcar nas experimentações destes magos das panelas. Uma mistura inusitada de filé mignon com calda de chocolate, isto foi uma das realizações criativas do chef Milton da Silva Alfredo, de 40 anos, pai de uma menina de 9 meses, que é sua maior paixão na vida. Além disto, é também pai de coração de outros três garotos, filhos de sua atual companheira, com quem escolheu formar uma família. Um homem que foi por muito tempo sozinho e que encontrou nas panelas uma forma de transformar a vida em uma mistura de sabores, onde cada gesto o levou para um encontro definitivo com a cozinha.

Chef Milton da Silva Alfredo, no Senac, Campos do Jordão
O cozinheiro, que aprendeu a cozinhar ainda criança com a tia, em Londrina, no Paraná, entra calmo na cozinha e passeia por todos os setores, antes de ver quais são suas obrigações do dia. O chef tem como compromisso apertar mão por mão e olhar nos olhos de seus funcionários, num gesto de um bom dia sincero, seguro e amigo.  O chef Milton é o primeiro cozinheiro do Grande Hotel Campos do Jordão e foi ele que recebeu minha turma, a D-12, na cozinha do hotel.  Regras, dicas e muita firmeza, nem pareciam que aquele homem baixinho e simples carregava uma bagagem de conhecimento tão grande e uma experiência de vida emocionante.

O chef Milton embarcou rumo a São Paulo quando tinha apenas 14 anos, época que teve coragem o suficiente para passar quinze dias dormindo na rodoviária da cidade. Coragem e determinação é possível ainda ver em seus olhos, que brilham ao relembrar do prato de comida que foi oferecido por seu primeiro patrão, o dono da lanchonete Flash Lanches, que ficava na Avenida 7 de Abril, em São Paulo. “Cheguei na lanchonete e o patrão perguntou: - Tá com fome. Era lógico que estava”, explica Milton ao contar de suas primeiras horas, na maior metrópole brasileira.

Ser cozinheiro nos 80, não era nada glamouroso, e por isto mesmo descobrir que a cozinha era um dom natural demorou um pouco para Milton. Como ele mesmo explicou era difícil dizer para as pessoas sobre o seu trabalho. “Se alguém descobrisse que você trabalhasse na área de alimentação você era um zero a esquerda”, exemplifica o preconceito social da carreira. A situação não era como hoje em que as universidades de gastronomia aumentam e o cozinheiro ganhou status de celebridade, como no caso do aclamado chef Alex Atala.

 Nos anos 80 era mais fácil negar o talento e fugir para profissões mais convencionais.  “Eu comecei a fazer cursos. Fiz cursos de informática, trabalhei com telemarketing, com vendas em feiras e trabalhei com busca e apreensão de veículos. Era tudo ilusão, eu via aquele pessoal que se vestia bem e tudo, mas coitados eles não tinham nem o que comer. E gastava uma sola de sapato danada”, brinca Milton sobre sua carreira. O dom para a cozinha continuava e a oferta de empregos na área estava por toda a cidade e, por isto foi fácil retornar para a carreira.

Foi uma de suas patroas que o incentivou a fazer cursos de aperfeiçoamento profissional na área de gastronomia. Algo que poderia agregar valor para um jovem cozinheiro criativo que se mostrava para aquela senhora como um talento promissor.

Não foi só aquela senhora que viu tanto talento, depois de uma aula do Milton, para os hóspedes do hotel, é possível ver a alegria dos alunos em aprender a cozinhar com um cozinheiro do potencial do chef. São perguntas atrás de perguntas e muitos querendo suas receitas.
Continua amanhã ...

terça-feira, 17 de julho de 2012

Batata Gratinada

Eu prometi que passaria a receita de uma das delícias que fizemos ontem na cozinha do Senac. Uma das boas surpresas foi uma batata que nunca tinha provado na vida. E para vocês que amam batatas passo a dica desta receitinha básica de batata assada.
Receita básica
Batata pirulito
Ingredientes:

Batata pirulito 1kg
Sal grosso
Tomilho fresco
Alecrim fresco
Pimenta do reino moída na hora
azeite

Modo de preparo
Faça cortes na lateral da batata
Jogue todo o tempero, misture e leve ao forno. Deixe assar até as batatas ficarem macias.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Desossa de Frango

Uma das melhores coisas do curso de Capacitação de Cozinheiro do Senac é quando o Chef Breno Guelssi nos presenteia com sua presença e suas aulas. Ele é nosso querido monitor e posso dizer que a aula de hoje foi show. O nível de dificuldade para desossar um frango nem é tão grande, mas mesmo assim consegui estragar uma coxinha e uma sobrecoxa, mas no final os cortes ficaram até bonitinhos e renderam uma boa farra no nosso almoço. 

É pessoal nós fizemos o nosso almoço de hoje e foram coxas e sobrecoxas desossadas ao molho de laranja assadas no forno. Drumet de frango empanado, asinhas empanadas, iscas empanadas e filet de sassami na chapa. Alguns frangos faltaram um pouco de sal, mas no final a farra e a vontade de aprender foram muito mais emocionantes que qualquer errinho de dosagem de tempero. Todos se deliciaram com a comida que veio acompanhada do arroz da Majô e da Rose. Tudo com um gostinho especial.


Nossas delícias!
Alguém quer a receita de uma dessas delícias?

domingo, 15 de julho de 2012

Notícias de um domingo sozinha

Estava com medo de ficar sozinha. Estava apavorada de não conseguir domar os meus pensamentos, mas descobri que ainda sinto um enorme prazer em estar completamente sozinha. O frio de Campos de Jordão é realmente assustador para quem está acostumada com temperaturas acima dos 30 graus, mas um bom filme, salgadinhos, refrigerante e o silêncio são maravilhosos para acabar com o estresse. 

Entrevistei o Milton e me surpreendi com a história dele. Estou aqui redigindo o perfil que estará no ar na quarta-feira desta semana. Tenho certeza que vocês amigos jornalista, cozinheiros e leitores irão gostar da história. Quarta-feira também é meu último dia cortando legumes sob a supervisão do Levi. Logo devo conhecer o Dario o responsável pelo açougue, local onde terei que controlar meu impulso de falar. Vou ter 15 dias de reflexão e aprendizado. É quase um período de férias sabática, como diria a Erika Lettry. Pensa bem, do jeito que gosto de falar vou passar 8 horas em silêncio.

Vocês já sabem que aqui nós temos roupa lavada. Então... Para isto acontecer é necessário uma verdadeira maratona. Na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira trocamos nossa dolman por outra limpa. A troca ocorre até às 17 horas. O nosso horário de saída do curso é às 16 horas, mas raramente nesta alta temporada isto ocorre, então ficamos quase sempre até umas 16h15 e 16h30. Então, temos que correr para trocar o uniforme. As nossas roupas pessoais são pegas nas terças-feiras até às 14 horas. E temos o intervalo de almoço de apenas uma hora. É outra correria para pegar roupa e deixar para lavar. Na sexta-feira buscamos e novamente o limite é às 14  horas. 

As camas ficaram vázias
Agora vou ali almoçar para de tarde estudar e terminar o perfil do Milton.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Falta de tempo

Eu não esqueci de vocês leitores. O dia foi ultra corrido e teve de tudo só consegui entrar no meu quarto agora, 21h15, consegui entrevistar o chefe Milton. Então, aguardem para ver o resultado da entrevista. Falta tempo.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Notícias de um perfil

A chuva estragou meus planos. Foi tanta água que meu entrevistado não conseguiu chegar até o prédio do Senac, onde fica a faculdade. Isto não será um problema, porque ainda não desisti dele como perfil. Afinal, Gay Talese não desistiu do Frank Sinatra só porque ele tinha um resfriado. Bem, eu não sou Gay Talese e nem o Milton é o Frank Sinatra, mas podemos sim construir uma boa história juntos, pelo simples fato deu não ter desistido dela. 

Chuva deixa sempre o dia mais tristonho. E aqui além de mais tristonho fica frio também. Domingo foi assim e ficamos, eu e Majô, trancadas no quarto.

Dica
Já a cozinha. Sem grandes novidades, mas se eu fosse vocês leitores lavaria melhor o próximo couve-flor que for ser preparado na sua cozinha. Nunca vi um vegetal para ter tanto bichinho, pulgão, nesta vida. Fala sério. E eles se escondem e conseguem resistir ao cloro e a vários banhos de torneira. Então, melhor prestar bastante atenção quando for fazer e comer uma couve-flor. 


As boas histórias

Falta exatamente uma semana para terminar meu primeiro módulo de aprendizado dentro da cozinha do Grande Hotel de Campos do Jordão. A sensação que tenho é que já se passou um mês, ainda falta um pouco para completar.Quanto mais o tempo passa, mais aumentam os questionamentos e a vontade de aprender.Perto dos cozinheiros e alunos me sinto tão crua, tão sem bagagem na área da gastronomia e por  mais que tenha lido, por mais que tenha provado, tudo me parece pouco. A experimentação do mundo real da cozinha é tão enriquecedor e as histórias são tão fantásticas e gostosas.
Dá uma vontade de escrever um livro sobre cada pessoa que cruza no meu caminho por aqui. Estou apaixonada pelo ser humano, porque é tanta vida e tanta história boa. Cada um com seu ponto de vista, com seu encontro particular com o alimento, sua paixão e fascínio pela arte de cozinhar.   
Uma mesa de bar com cada, um gravador, um bloco de anotações e muita conversa. É isto que desejo daqui para frente.
Hoje é dia de falar com o Milton, o primeiro cozinheiro do Grande Hotel. Ele será o primeiro personagem da cozinha que vocês irão conhecer. E garanto que ficarão apaixonados pelo trabalho dele e carinho que tem pela equipe. 
Que os bons encontros continuem ocorrendo. 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Receita de caldo de fundo

Uma das coisas que ouvi falar desde o primeiro instante que coloquei o pé na cozinha foi de um tal caldo de fundo. Só hoje, passados quase 10 dias dentro da cozinha do Grande Hotel, é que finalmente vi como é feito o tal caldo. Uma mistura relativamente fácil e que pode fazer toda a diferença no sabor de uma carne, uma guarnição, uma sopa, caldo e outro acompanhamento qualquer.

A receita básica:

Osso bovino ou de ave ---------------------------------------- 1kg
 ( dependendo do caldo que se queira elaborar)
Cebola  -------------------------------------------------------- 100 gramas
Alho poró------------------------------------------------------ 100 gramas
Cenoura ------------------------------------------------------- 100 gramas
Rama de aipo -------------------------------------------------- 100 gramas
Bouquet Garni ------------------------------------------------- 1 unidade
Água Fria ------------------------------------------------------ 2 litros
Sal Grosso ---------------------------------------------------- 10 gramas
Pimenta branca em grãos ----------------------------------- Quanto Baste
Cravo da Índia --------------------------------------------- 2 unidades

Bouquet Garni
Primeiro você deve pôr os ossos em uma panela e cobrir com água fria. Levar à ebulição e retirar as impurezas da superfície usando a escumadeira continuamente. Depois acrescente o restante dos ingredientes. Deixe cozinhar por 3 horas caso seja caldo de carne e continue usando a escumadeira para retirar as impurezas da água. 

Receita do Livro _Técnicas de Cozinha Profissional - Mariana Sebess






terça-feira, 10 de julho de 2012

As noites continuam frias

A noite foi bem fria, porém ainda não vi a famosa geada. Estou mesmo cansada de me vestir como uma cebola (como diria a Dani) que saudades dos meus vestidos. O inverno parece eterno, ainda bem que a cozinha é um lugar quente de muita correria e alto astral, ainda nem deu tempo para sentir saudades de casa, ou sofrer por minhas escolhas. 

A cozinha é mais agitada do que a Redação do jornal, porém as pessoas são menos estressadas que os jornalistas ou eu estou menos estressada do que estava nos últimos meses. Sinto saudades do meu cachorro , o Tufo Augusto, era tão bom chegar em casa e ser recebida por ele, todo fofo e cheio de saudades. 

Galera ontem foi feriado em São Paulo e este tipo de data baixou os estoques de legumes. Quando isto ocorre, resta aos bons cozinheiros muita criatividade para transformar a pouca variedade de legumes do estoque em um cardápio apetitoso.

Vou falar do Levi só porque ele deve ler o blogger hoje. Ele é o meu monitor, aquele que sumiu por uma semana e eu pensei que fosse um gnomo ou alguma lenda urbana, porque não aparecia. Então, ele é bem gente boa, por hora não poderei falar nem bem e nem mal dele, por uma questão de ética. Mas fica combinado assim... Quando terminar o módulo eu conto de verdade o que achei do Levi.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Correria na cozinha é sempre bom

Hoje nadei na cozinha. Na expressão dos cozinheiros significa que o trabalho foi duro. Além de picar legumes foi dia de ajudar o chef Tião com as panelas e devo dizer que esta é a parte que mais gosto. Como foi maravilhoso poder montar uma lasanha de novo. E foi uma lasanha super especial de quatro queijos com peito de peru. Ela estava tão maravilhosa que não deu para quem quis, no caso a Rose e a Majô, que estão se condoendo até agora por causa da lasanha que não comeram. 

Em dias de correria na cozinha tudo pode acontecer, gente faltando e até ovos fritos podem ficar interessantes. E falando em ovo frito... Foi como fritar o meu primeiro ovo. Afinal, fiquei com um pouco de medo  daquelas panelas grandes e do fogo, mas deu tudo certo e meus ovos, apesar da falta de sal, ficaram bem bonitões. Ah o ovo era para um arroz colorido do chef, então não tinha problema ficar sem sal (Que desculpinha, mais esfarrapada!).

A temperatura resolveu cair de vez aqui. A previsão é de -1 grau para esta noite e posso dizer que já esta bem frio por aqui, tanto que nem consegui ficar no refeitório por muito tempo. A previsão é de geada para a madrugada. 

domingo, 8 de julho de 2012

Sentimentos

Entre tantos gostos, sabores e pressa o que mais se perde aqui é a nossa noção dos sentimentos. A saudade é uma das coisas que mais se pesa, mas existem tantos outros sentimentos presentes o tempo inteiro pelos corredores do Campus. As pessoas entram aqui cheias de sonhos, muitos se decepcionam com o que encontram e outras mesmo com as dificuldades conseguem aprender e viver intensamente este momento.  
É tanta intensidade que qualquer lágrima rola fácil, por um olhar de reprovação ou de carinho. 

As amizades rapidamente podem se transformar em grandes tormentas ou em amores. Tudo é uma questão de sensibilidade. Vocês devem estar pensando como anda meu coração. Não posso mentir que na cozinha existem belos cozinheiros. Pessoas com histórias super interessantes. Mas, sinceramente, nenhuma paixonite ainda rolou. Só que ainda é cedo para falar de aprendizado, de escolhas, de amizades e principalmente de amores. Vamos ver quais surpresas os próximos quatro meses reservam.

Amanhã é aniversário do Renato Pirei, meu amigo do coração, e por isto quero desejar a ele toda a sorte do mundo.  Este ano não terá docinhos da Ana, mas prometo que quando voltar teremos algo bem gostoso para comemorar este meu retorno. E a Lorena vai poder roubar todos os docinhos.

Hoje acordei com muita vontade de ser goiana. Fiquei de saco cheio de tanto frio. Oh vontade do calor de 37° da minha cidade. 

sábado, 7 de julho de 2012

Sábado é dia com gosto de felicidade

Sábado é um dos melhores dias da semana. Eu me acostumei  tanto com esses dias livres, que talvez por isto ele tenha gosto de felicidade, de encontro com os amigos e de descanso. Aqui em Campos sábado é dia da cozinha se incendiar. O movimento aumenta e as pessoas ficam mais animadas com isto. Bem, a presença do Levi tem sido fundamental, por ele ser um cara bem alto astral e contaminar as pessoas positivamente.

Sexta à noite era meu dia tradicional de encontro com os amigos. Na falta da Erika, Rodrigo, Maria, Renato e Eduardo a Rose me fez companhia e fomos para a balada ontem. Vocês sabiam que na montanha o álcool sobe mais rápido e por isto é mais fácil ficar embriagado aqui que em Goiânia? Eu não sabia. Um médico daqui me alertou para este fato que foi comprovado ontem. Duas taças de vinho me fizeram a mulher mais feliz de todo o universo. Como é bom papear e curtir um bons momentos. A felicidade foi tamanha que eu e a Rose acordamos o nosso vizinho que chamou a segurança para conter nossas risadas. 

Os dias tem sido perfeitos. Adoro aprender coisas novas. Hoje aprendi a fazer massa inglesa e a empanar bananas de uma forma profissional.  O perfil continua de pé. Só falta agora marca o horário com entrevistado, que já topou. Porém, ainda não vou contar quem será o primeiro cozinheiro que vocês vão conhecer.




sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Cozinha do Grande Hotel

Vocês devem estar loucos para conhecerem os chefes que comandam a cozinha do Grande Hotel Campos do Jordão. Eu preciso, antes de tudo, contar um segredo, eu também estou louca para conhece-los, porque aprendi com o jornalismo que ver todos os dias uma pessoa misturando uma panela de arroz ou picando uma batata não é de forma alguma conhecer. 
A proposta para os próximos dias é a seguinte: Vou fazer um perfil dos cozinheiros do hotel. Aposto que teremos muitas histórias interessantes. Um levantamento parcial me mostra que teremos leituras bem interessantes e eu muitos bons bate papos. Tem gente que percorreu a América do Sul aprendendo a cozinhar, outros a Europa, alguns os Estados Unidos e até na Ásia teve chef que já passou.
Logo, logo conto quem será o primeiro entrevistado. 
Hoje é sexta-feira vamos sair para comemorar a semana ultra corrida que tivemos. Eu pessoalmente vou comemorar o retorno do Levi. É ele apareceu.
O Chef Tião disse que o cozinheiro parece com o Harry Potter. Eu tive que concordar, porque foi esta descrição que me fez o reconhecer na cozinha. 
Até porque pensei que ele era um gnomo, um ser místico que não existe de verdade. Ele existe e digo para as meninas controlarem a empolgação, porque em uma tarde perto dele percebi que ele é ultra popular entre as meninas e os rapazes, rs.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Decepção

Fim de mais um dia de trabalho quente na cozinha. Nossa eu nem conheço o Levi, nosso instrutor, mas já sinto tantas saudades dele. Espero não me arrepender deste desejo. Lembram da câmara fria que eu arrumei? Então, conseguiram bagunçar ela na manhã de hoje. Desceram todos os legumes para o chão que coloquei com muito sacrifício nas prateleiras.  Eu queria sentar na escada  e chorar de ódio. Por isto a saudade enorme do Levi. A Miriã conseguiu cortar mais um dedo, desta vez, foi o indicador, nenhum corte assustador. Acho que são avisos para que ela consiga ser mais atenta.

Bem, eu prometi que hoje teríamos receita... E como uma boa goiana que sou a primeira receita que peguei com Chef Tião foi do Bolo de Milho.

Ingredientes:
 10 espigas de milho
2 latas de leite condensado
4 ovos inteiros
3 colheres de manteiga
1 colher de pó Royal

Modo de Preparo:

Corte o milho e bata no liquidificador para formar um creme. Depois misture o creme com o restante dos ingredientes delicadamente. Leve ao forno em temperatura de 160 ° por  aproximadamente 20 minutos ou até dourar. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vida de Peão

Sabe aqueles dias que tudo parece dar errado? Não foi hoje. Mas bem que poderia ter sido, porque descobri que minha paciência anda curta para discussões e que minhas costas sentem muito um longo dia de trabalho. Não só elas. Costas, joelhos e humor. Meus amigos já devem estar imaginando minhas pisadas no chão. Não cheguei neste ponto. A TPM está controlada por doses de Reconter, que foi recomendada pelo meu neurologista.  
Minha TPM é tão traumatizante que até eu não me suporto. Deveria andar com um dizer: Cuidado cão bravo! Não se aproxime ou será mordido!
Estes tomates estão no ponto para uma fúria de TPM
Tá bom... Estou exagerando até porque esta Ana Carolina não existe mais. Mas sabe que em dias como o de hoje tenho saudades dela. Adoraria jogar uma caixa de tomates em qualquer um que me tirasse do sério. Não tenho motivos para estar brava:
#As pessoas são um pouquinho folgadas.
#O trabalho é duro
#Limpar uma câmara fria é na minha opinião trabalho de homem, porque uma baixinha de 1,55 jamais deveria carregar caixas de 35 kg. (Mas, eu me propus a fazer, até porque não posso ir para pia porque tenho alergia a cloro, e mostrei que uma mulher pode ser suficiente independente e até mais organizada que um homem, porque muita coisa havia se perdido no freezer por falta de organização e excesso de pressa).
# Dizem que a cozinha é trabalho de homem. Nós mulheres estamos aqui mostrando que podemos ser muito melhores que chãos sujos,  dúzias de alfaces para limpar e etc...

Estou chata hoje. É porque estou com saudades de cozinhar de verdade. Sonhei que estava fazendo uma galinhada à moda goiana. Daquelas com muito pequi e pimenta. Tem pequi no estoque daqui se eles me deixam mexer neles. Vocês já sabem o que acontece? Sim, nós teremos galinha, arroz e pequi. Amanhã vou postar a receita de um bolo de milho do chef  Tião. Uma delícia que ele fez para nós esta semana.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Turma D-12

 "Eu já me perdi na feira e a sensação mais deliciosa foi a hora que vi a cara da minha mãe no meio da multidão", a frase é da Rosi ao explicar o sentimento de ver o rosto sorridente e amigo do Breno no meio da correria da cozinha do Grande Hotel. 
A turma D12 e o Breno
 O post é dedicado as amigas de curso que viveram momentos estressantes na cozinha. Dor nas costas, enjoo no estomago depois de enrolar tantas almondegas e a Carol que ainda se recupera de um problema de gastrite que tem a mantido com sérias restrições alimentares. A Miriã acabou cortando o dedo, um ferimento leve que a deixou apavorada, mas foi o nosso monitor Breno que conseguiu acalma-la. A turma D-12 é mesmo um turma especial e espero que continue assim.

Meu futuro restaurante

Em alguns momentos esqueço que não estou aqui como jornalista. Isto acabou de acontecer agora à tarde fiquei numa vontade de assessorar os professores e chefes do Senac para aparecerem na televisão. Eu deveria relaxar, porque agora sou só uma aprendiz de cozinheira. O que importa todas aquelas regras que aprendi na faculdade.

Hoje foi um dia estranho primeiro descobri que tenho alergia a cloro. Quase fiquei sufocada tentando higienizar alfaces, rs. Putz... Carol lembra da nossa ida a Caldas Novas quando minhas mãos empolaram? Agora eu sei o que causou aquela reação. Foi a água da piscina, claro que naquela tinha mais xixi que cloro... Meu café da manhã foi maravilhoso na companhia da Renata Costa. É tão bom quando estamos longe poder ver um amigo no vídeo.  

Agora tenho que pegar firme nos estudos muita coisa teórica para pesquisar. Receitas, cardápios, teorias e histórias de cozinhas. Amigos preciso de uma sugestão de negócio. Vocês que me conhecem tão bem que tipo de cozinha combina comigo? Erika, Carol, Maria, Agda, Marla, Daniella e Aline qual tipo de restaurante vocês abririam em sociedade comigo? Aguardo sugestões destas amigas e de outros leitores do blogger que queiram palpitar. 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Muitos sonhos


Eu tenho milhares de sonhos. Alguns deles já consegui enquanto outros estou no caminho. Quando vejo a vibração de quem trabalha com cozinha tenho muita vontade de fazer isto por toda a minha vida. Até porque indiretamente eu já venho fazendo. 

A cozinha
Tudo começou com a brincadeira de cozinhadinho, quando tinha menos de 10 anos, e muita imaginação. As latas de Nescau eram panelas e o arroz, feijão e verduras da geladeira da mamãe viraram meus pratos imaginários. O tempo passou e comecei a pilotar o fogão. Café, arroz, feijão, bife e outras atribuições de uma cozinha me fizeram ganhar gosto pela coisa. Até porque na minha casa era sempre dia de comida especial, minha mãe e minhas duas avós tinham mãos de fadas. O tempero tipicamente goiano agradava a gregos, troianos e aos vizinhos chatos. 

Jornalismo
Com o tempo virei uma curiosa. Achei que tanta curiosidade merecia um título e fui para a faculdade e fiz jornalismo, onde me formei em 2007 e pude construir um bela carreira dentro da Organização Jaime Câmara (OJC). Meus pais não tinham grana para pagar a faculdade e fiz 2 anos no cursinho até conseguir minha aprovação na UFG. Uma das melhores experiências que tive na vida foi ter ido para a faculdade, foi ter frequentado uma Redação, ter ido para rua e ouvido história de pessoas. Eu amava sentir o calor humano. Ser repórter é uma experiência incomparável de amor e ódio. O mais difícil destes anos dentro do jornalismo foi a falta de perspectiva e ver meus amigos saindo da Redação depois de serem aprovados em um concurso público. Muitos se foram por não suportarem a pressão e muitos ficaram por amar tanto a loucura do dia a dia, que não conseguem ser outra coisa.

Por outro lado eu sempre fui duas coisas. A amigona que sempre pilotava o fogão. A dona do cardápio de sábado e das festas de fim de ano. Eu era a chata que sempre queria os melhores produtos e esperava que meus amigos compreendessem que sabor é diretamente proporcional a qualidade dos ingredientes. 
Estar dentro de uma cozinha de verdade, onde as pessoas entendem o que significa cada molécula que cai dentro da panela é poder me  preencher de conhecimento e  prazer. 

Presente
Desejei muito estar aqui, desde o momento em que vendi o meu primeiro cheesecake. Acho que foi a expressão de Orgasmo Multiplo da Patrícia Drummond que me fez desejar vir para um lugar onde tudo tem cheiro de alho e cebola. Ou seria a alegria da Rosana Melo e da Carla Borges com a chegada da empada de carne seca na Redação. 

Claro, ainda tem o vício da Erika por meus doces e por minha comida. Ninguém fica tão feliz em comer meus quitutes quanto ela. São coisas assim que me fazem desejar entrar na cozinha todo dia e aprender mais e mais. 

Entusiasmo

A cozinha é algo mágico. É quando tudo dá errado que ela fica mais interessante. Hoje em um destes desafios da aprendizagem fui logo pulando etapas e me deparei com a cozinha do RAF. Eu e o chefe Tião, carinhosamente chamado apenas de seu Tião, assumimos das "panelas". Como sua ajudante ajudei a fritar, cortar e ouvi muita história boa. Observei cada movimento daquelas panelas barulhentas, repletas de boa comida. O alimento que seria servido para nós funcionários e alunos. Tudo é fantástico quando se está conhecendo. Quero ver até que dia vai este entusiasmo. Alguém aposta em uma data?

Estou no intervalo do almoço, são 13h23 e 13h31 tenho que me apresentar. Então, beijos e até mais tarde.

domingo, 1 de julho de 2012

Caos na cozinha

Acordei às 6 horas da manhã para entrar na cozinha do Grande Hotel. O trabalho começou às 8 horas, mas antes disso precisei tomar o café da manhã. A estrutura de uma cozinha industrial é incrível, por isto todos nós (6) nos sentimos perdidos no lugar. É cozinha quente, legumaria, RAF, confeitaria, açougue e um movimento intenso para servir bem os 350 hóspedes. No sábado o buffet serve a tradicional feijoada, então é trabalho que não acaba mais. 

Nestes 15 primeiros dias, eu, a Miriã, o Fernando e a Caroline ( que está doente ) vamos ficar na legumeria. Ontem, nosso monitor estava de folga, assim como o do açougue,  como o chefe da cozinha e o su-chefe. Quando as coisas ficam assim o 1° cozinheiro assume todas as responsabilidades. No caso o chefe Milton foi nosso instrutor e o responsável em coordenar o caos de sábado. E em dia de feijoada e de lotação máxima do hotel, as coisas podem ficar bem corridas dentro da cozinha. Eu achei que a loucura seria maior, porém o profissionalismo da equipe parece ter minimizado o problema e as coisas correram bem. 

Cogumelo Shimeji
Piquei banana, couve, laranjas, mandioquinha e 10 caixas de  cogumelo Shimeji.  Não consegui cumprir a missão que me foi dada, mas a equipe estava incompleta, então coloco isto em consideração.  O trabalho na cozinha durou 8 horas. O período de descanso é de apenas 1 hora.

Domingo

O plano para hoje é sair para ver a cidade.  O festival de inverno começou e a cidade está bombando. Quero aproveitar o domingão para estudar. Tem muita coisa para ler e muita coisa para se conhecer sobre uma cozinha.