terça-feira, 27 de novembro de 2012

Carneiro

Não gosto de carneiro. Como também não me agrada qualquer derivado do leite de cabra. O meu paladar simplesmente não consegue sentir prazer com tal sabor. Porém, já dei algumas chances para o carneiro. Em duas delas sai feliz. Mas, por que eu lembrei do carneiro? Estava olhando umas postagens antigas, do meu antigo blogger e vi algo falando da primeira vez que gostei de carneiro. Faz um ano. Foi em dezembro de 2011. E o prato tinha sido preparado pela Chef Emiliana Azambuja, do Emi Cozinha Emocional, naquela época fiquei encantada com o sabor de um bolinho de carneiro, feito por ela, que tinha um toque de canela. 
Hoje, estou cozinheira, lá na cozinha do Emi. 

O carneiro voltou a me conquistar, em outubro deste ano, quando o 1° Cozinheiro do Grande Hotel Campos do Jordão, o chef Nelson Oliveira, preparou para mim e uma amiga, a Rose De Lena, um carré de cordeiro. O prato que é servido no restaurante Araucária faz parte do menu degustação deles. Sou suspeita para falar, afinal fiquei 4 meses e meio convivendo com aqueles cozinheiros maravilhosos do Grande Hotel. Porém, uma das minhas vantagens é a honestidade e posso dizer que aquele carré é mesmo uma delícia.  O chef usa um método de cocção lento que permite que a carne fique mais tempo em contato com o tempero e mais tempo assando. Talvez por isto, não me assustei tanto com o sabor extravagante do cordeiro. Para o meu paladar o cordeiro é algo, ainda muito estranho. 

Quem sabe eu ainda aprenda a fazer um destes cordeiros fabulosos e possíveis para o meu paladar!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Escolhas

Nem tudo que é gostoso para você pode ser para o outro. O sabor é algo tão pessoal e cultural que tem momentos que é difícil montar um bom cardápio. A escolha do menu depende também das sensações que o cozinheiro quer provocar no comensal. 
Estou pensando no cardápio para as festividades de final de ano. Para algumas famílias o Peru é essencial na mesa do jantar, para outras o leitão, algumas gostam mesmo é do bacalhau... Pensando no Natal deste ano fico sem saber o que fazer para agradar todas as gerações da família. E a novidade deste ano é que o cardápio precisa ser original... E o pior é que a cozinheira, aqui, adora esta época do ano, só por causa das comidas tradicionais como o Peru.
Bem, o desafio é grande. Encontrar um alimento que seja lúdico, que provoque boas sensações na família e que tenha o poder de transformar a noite de Natal em algo bom para se lembrar.

Alguém tem alguma dica de prato?

domingo, 25 de novembro de 2012

Brigadeiros

Já descobri que uma das coisas que meus leitores mais gostam é de receitas. Muitos de vocês já comeram os meus brigadeiros. Sim, aqueles que me ajudaram a ir à Europa e que me impulsionaram a mudar para Campos do Jordão.
Brigadeiro não tem muito mistério. Existe sim aquela pitadinha de paciência e amor. Porque se você estiver com preguiça, melhor nem chegar perto de um fogão. Por que? Ah o brigadeiro pode queimar, pode não chegar ao ponto. Ih! pode acontecer tanta coisa... 
Vou deixar de blá blá blá e ir direto ao ponto.

Brigadeiro:
Rende 30 brigadeiros

1 lata de leite condensado
2 colheres (de sopa) de chocolate em pó. ( Um bom chocolate de preferência com 50% cacau ou até mais cacau)
4 colheres (de sopa) de raspas do seu chocolate favorito
1 colher (sopa) de manteiga extra sem sal
E atenção use raspas de chocolate para confeitar. Esqueça aquele granulado tradicional. Ok ? 

Modo de fazer:

Despeje o leite condensado na panela. Acrescente o chocolate em pó e misture até dissolver, junte a manteiga e leve ao fogo baixo, vá colocando aos poucos as raspas. Mexa sempre até que a massa desgrude do fundo da panela. Quando estiver no ponto, retire da panela e transfira para um outro recipiente untado com manteiga. Deixe esfriar, molde as bolinhas, passe-as em raspas de chocolate ao leite ou meio-amargo e acomode-as nas forminhas de papel plissado.


Esta base é bem versátil e para quem tem um pouquinho de imaginação, pode sim criar novos sabores. Como estes aqui em cima que criei para minha prova de empratado. Brigadeiro de chocolate ao leite, limão siciliano e castanhas do Pará. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Minha birra com o atendimento

Uma coisa que sempre me chateou em Goiânia foi o atendimento de alguns restaurantes. Porém, sempre me surpreendo com a capacidade de alguns lugares piorarem com o tempo. Tem um restaurante, na T-11 do Setor Bueno, que é unanimidade no quesito: Eu nunca mais volto lá! O pior é que no caso deste lugar específico todos os amigos que tenho reclamam ... Sim, comida, atendimento e a espera.
A última vez que fui ao lugar esperamos por mais de uma hora por um prato. E mais de 40 minutos para a garçonete lembrar de levar o refrigerante. Isto mesmo, eles conseguem atrasar até mesmo na entrega da bebida que está pronta no estoque. Amigos cozinheiros e jornalistas, isto é o que chamo de nadar na cozinha. Eles são especialistas em nado costas, sincronizado, borboleta e principalmente cachorrinho. O povo perdido!
Então, a pergunta que sempre me faço é: Porque as pessoas voltam neste lugar? Porque eles resistem ao tempo trabalhando sempre no improviso? A comida é média, nada de sensacional. O atendimento é péssimo. O ambiente é agradável. 
Preciso contar dois episódios. Um presenciei e o outro um amigo me contou. Estávamos em seis pessoas. Esperando pela comida, quando depois de longa uma hora de espera, o prato ficou pronto. Porém, o garçom conseguiu deixar cair toda a comida. Um prato ficou inteiro, mas ele desapareceu imediatamente e foi parar em outra mesa. O garçom demorou mais de 15 minutos para chegar até nossa mesa com o pedido de desculpas e uma solução para o problema. Bem, a solução não veio, porque ele disse que teria que fazer outro e que esperaríamos mas um punhado infinito de tempo. É o tempo é infinito quando estamos com fome e impacientes. Traduzindo o garçom quase nos expulsou do estabelecimento. 
No caso do meu amigo. Ele foi ao local comer um açaí. E para ser atendido precisou falar com o gerente do lugar, porque nenhum garçom deu atenção ao pedido dele.
A pergunta é: Será que o público de Goiânia gosta de ser rejeitado e implorar para ser atendido?

Pensem nisto!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Opte pelo simples

Quando você decide fazer um jantar a melhor opção sempre é optar pelo mais simples. O mesmo se aplica para uma prova de empratado e companhia. Aprendi a lição durante o curso de Capacitação. Antes pratos simples, porém bem feitos. 
Foi pensando assim que o cardápio para o jantar de aniversário do Bruno Caiado, nasceu. Filé, salada caprese e batata gratin. A mãe dele ainda fez um arroz com castanhas maravilhoso. 

Receita da salada Caprese.

Rodelas de tomate
Rodelas de mussarela de Búfala

Molho Pesto:
Azeite
Nozes
Queijo Parmesão
Manjericão

Preparo:

Coloque as rodelas de tomate e mussarela intercaladas. Para o molho você deve desfolhar o manjericão e bate-lo em um pilão com as nozes. Depois que tiver tudo macerado, acrescente o azeite e o queijo.
Regue sua salada com o molho pesto. 

Quanto ao jantar foi um sucesso os convidados adoraram. Escolha ingredientes de primeira linha.
Quem estiver interessado em um jantar, feito por mim, na  sua casa pode entrar em contato. Aqui mesmo pelo blogger ou por e-mail. anagynguimaraes@gmail.com

domingo, 18 de novembro de 2012

Rizzoto a moda de campos

Falei que de agora em diante este seria o meu espaço onde publicaria sobre meus testes na cozinha.
Esta semana reuni meus amigos queridos para uma rodada de uma sequência de rizzotos. E decidi criar uma versão com sabor de Campos do Jordão.

Vamos  aos ingredientes:

100 gramas de arroz italiano do tipo arbóreo
120 gramas de tirinhas de filé
30 gramas de maçãs em cubo
1 xícara de (chá) de cerveja Dark, da Devassa.
1 colher de manteiga
pimenta do reino a gosto
Parmesão a gosto
Use caldo de carne para molhar o rizzoto até dar o ponto.
1 cebola picada
Alho poro quanto baste.
E sal a gosto


Modo de preparo:
Em uma panela junte a manteiga, a cebola, o alho poró e o arroz. Deixe o arroz refogar com a manteiga e acrescente aos poucos o caldo de carne. Vá encorporando lentamente o caldo até o arroz absorver o líquido. Deixe o arroz ao dente e reserve. Em outra panela refogue os filés, depois acrescente a cebola, o alho e por último as maçãs. Acrescente a cerveja para deglaçar. Quando os filés tiverem no ponto, coloque o arroz e acrescente mais um pouco de cerveja. Vá colocando caldo até o rizzoto chegar ao ponto. Depois coloque o parmesão, acerte o sal e sirva.


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Meu mundo de sabores

Até pensei em ficar em Campos do Jordão, porém a vida é mutante e precisamos seguir o nosso caminho.  O meu já havia traçado no início deste ano.
 São muitos planos... Desejo a Sardes e ao Cristiano Penteado, meu leitores, aqui do Blogger muito boa sorte com o curso que começou nesta semana. Sábado já é dia de entrar no setor e sentir o calor ou frio de uma cozinha. Quero saber o que vocês acharam da cozinha do Grande Hotel.
As pessoas devem estar curiosas com as receitas. Hum... Já vi o que dá certo e o que dá errado dentro de um hotel, agora quero saber como será aqui, nesta cozinha de casa.
O que vou fazer leitores é postar aqui todos os meus teste neste blogger. Esta semana organizo a casa e arrumo as panelas para receberem os bons ingredientes.
Na semana que vem começam os testes e quem vai querer provar o que der certo ? Tenho voluntários? Então, cobaias podem se apresentar. Espero em breve voltar na Redação para mostrar minhas novas criações. E já digo que estou aceitando encomendas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Depois que saímos

Ficamos no Senac até sexta-feira pela manhã. Já não pertencíamos ao grupo de alunos, porém, a direção da unidade foi muito gentil em nos abrigar por causa do horário em que tudo terminou no Grande Hotel. Depois que saímos de lá, recebemos algumas atualizações sobre as turmas que ficaram.
Duas alunas foram expulsas do alojamento. O motivo oficial é que elas permitiram que uma ex-aluna de duas turmas passadas em relação a delas dormisse no quarto delas. História pesada, porém importante para quem começa hoje ou amanhã o curso. Fazer coisas proibidas dentro do Senac pode gerar expulsão. Então, queridos, cuidado com a farra, com bebida e com facas no quarto. As  escapadinhas para fumar maconha, dentro do campus, também podem gerar expulsão. E cuidado com as faltas seguidas. 
Pode parecer difícil ficar nestes alojamentos. Mas, no final, vão saber que a experiência foi maravilhosa. A dica é se entreguem ao curso de corpo e alma. Curta cada setor da cozinha, porque tudo terá fim, os melhores e os piores momentos e a soma tem que ser sempre positiva para você. Agora se realmente não quer estar dentro do Senac é melhor sair e não contaminar os que querem ficar. 
Abraços aos amigos queridos que ficaram. 

domingo, 11 de novembro de 2012

Estranheza

Cheguei e minha casa não se parece mais a mesma, ou melhor, tudo parece muito com o que era antes, porém não sou mais a Ana de antes. Ok, ok a intolerância continua a mesma. As boas vindas de uma cozinheira é com as panelas e a família.  Nem cheguei na cidade e já fiquei responsável pelo almoço da família. A refeição de hoje foi inspirada na amiga Rose De Lena .
Sim, estou com muitas saudades de Campos do Jordão, porque viver naquela cidade foi uma das melhores coisas que fiz por mim. Acredito que nada foi por acaso...
Encontro com os amigos regado a pamonha goiana. Estava com muita vontade de comer esta nossa maravilha. Porém, já digo aos meus seguidores, evitem a pamonharia Frutos da Terra...
 A pamonha é bem mais ou menos, uma textura meio duvidosa, uma impressão de que foi colocado fubá na massa, além de no início da noite, de um domingo chuvoso, a pamonha já ter acabado. Para os amigos o maior problema foi o sabor de velho que tinha na pamonha deles.
Conclusão: Acabamos tendo que finalizar a noite na Trupe do Açaí que tem aquele velho problema do atendimento demorado. Estou em casa, cheia de planos, porém com muita vontade de colocar o pé de novo na estrada.
Sei que esta semana as coisas devem voltar a me parecer normal.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Encontros e despedidas



A vida se transforma rapidamente. A vida muda em um instante, você atende um telefonema e a vida que você conhecia insiste em começar a ir embora. A questão das escolhas. Tivemos praticamente um mês e depois outros três, para nos decidirmos se toparíamos ou não morar no Senac Campos do Jordão, por quatro meses e meio. Aqui aprenderíamos a aprender a sermos cozinheiros. E sabe Rose, Fernando, Caroline, Miriã e Rafael. Nós topamos e embarcamos na turma D-12.
Acho que cada um de vocês, sentados aqui do meu lado, se lembram daquele primeiro dia. Quando um olhou para o outro, durante a dinâmica de convivência e vimos nossas vidas se transformarem e depois nossos julgamentos se quebrarem. É! Criamos laços. Afeto, raiva, medo, insegurança, alegrias. Criamos expectativas, conhecemos e aprendemos a conviver e a viver em conjunto. Foram meses tolerando e amando um ao outro. Roncos bizarros, brigas, insatisfações e amizades verdadeiras. Foram dúzias de abraços e outras tantas lágrimas de despedida, porque neste lugar sempre existem novos encontros e junto com eles novas despedidas.
Olhando para cada um de vocês é possível ver um trajeto. A Rose com toda a sua dedicação e talento agarrou seu sonho com as duas mãos e até no último dia, com sono, cansada, se dedicou a cozinha.  Você, Rose, fica no Grande Hotel, assim como Miriã que com sua doçura e comprometimento conseguiu conquistar seu lugar nesta equipe. Mas esta é uma turma especial, guiada pela união e comprometimento com este sentimento chamado amizade. A Caroline nossa melhor ouvinte e conselheira entende muito deste sentimento. E depois de ouvir e palpitar em tantas histórias decidiu que também poderia fazer parte deste momento. Então, Carol, você ficou para a nossa formatura.  Quem também tem esta mania de acolher todo mundo é o Rafael. Sua calma e paciência tão características acabam sendo um ímã para os novos alunos e para quem precise de um anjo da guarda. Já o nosso Fernando. Posso te chamar de nosso? Tá vendo ele sempre concorda com tudo e foi ele que me fez repensar as minhas certezas. Sabe Fernando, as pessoas têm o direito de quererem estar sozinhas, mas você tem o dever de querer estar conosco, pois todos nós aprendemos a te respeitar e a gostar de você. E atenção você é um ótimo barman. Não é não? Que caipirinha foi aquela do meu aniversário que deixou todas as mulheres doidas, RS.
A questão da despedida. Eu não quero dizer tchau. Um até breve seria mais apropriado para este momento. Porque como vou fazer agora que não tenho mais o Breno para pedir socorro, ou a Deise para resolver meus pequenos problemas. Existia vida antes do Senac... Só que não existiam Brenos, Deises, Caios e tanta gente competente que nos fizeram repensar nossas escolhas. Gente como o seu Tião, que assim que entramos na cozinha já tinha uma palavra amiga para nos receber. 
Aqui aprendemos o caminho para sermos os melhores cozinheiros de todos os tempos. Como?  Aprendemos que uma cozinha só funciona em conjunto com pessoas que estão sempre dispostas a nos ensinar e aprender.  São nestas trocas que sentimos esta enorme dor de estarmos presos em uma estação, onde a tônica foram todos estes  encontros e despedidas que tivemos aqui mesmo neste salão. Chegou a hora da nossa despedida e dos nossos novos encontros, por hora só quero agradecer a contribuição que todos que estão nesta sala tiveram em nossas vidas.
É a vida se transforma rapidamente.  Você entra em um curso e tudo que conhecia já não é mais como era antes. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Parabéns!

Dentro de mim uma profusão de sentimentos se confundem. Estou feliz por poder carregar estes 31 anos de história. Feliz por estar terminando mais um capítulo e triste por ter que deixar um monte de gente especial. Sim, meus 30 anos que começaram comigo embaixo de uma cama, terminaram hoje, em um palco apresentando meu TCC e sendo feliz por ter tido a coragem de jogar para o ar 7 anos de uma carreira maravilhosa.
Neste universo paralelo a festa começou cedo. Nas primeiras horas deste dia 5 de novembro, depois de uma bebedeira no Casarão, o bar mais perto do Senac. Eu e a Miriã fizemos as pazes e nos permitimos ser infinitamente felizes por umas horas. Como senti falta desta baixinha durante o curso e como gosto dela. Não só dela, da Rose, da Carol, do Rafa, do Fernando, de uma turma chamada D-12 e que tem como orientador o Breno. E este nosso orientador é o melhor que poderíamos desejar. Vou sentir saudades deste loco imaginário, onde cada lágrima é mais intensa e cada sorriso é mais gostosos. 
Obrigada, aos amigos de curso e a toda a equipe da cozinha do Grande Hotel que fez meu ano de 2012 um dos melhores que já tive. Vou embora com muita vontade de ficar ao lado de gente que me fez e faz tão bem. Daqui levo apenas boas lembranças!

sábado, 3 de novembro de 2012

Final de um sonhos

Quem nunca viu um sonho acabar ? Eles terminam, seja por caírem na monotonia ou por simplesmente terminarem. Lembro de quando o jornalismo era para mim um sonho. Claro, que ele nunca deixou de ser, mas caiu na monotonia e me fez triste por uns tempos. Quando estava muito decepcionada e entediada decidi que precisava de um novo sonho para preencher aquela lacuna deixada pelo meu melhor amante, o jornalismo.
Descobri nas panelas um mundo encantado. Passei 4 meses dentro da cozinha do Grande Hotel, onde aprendi muito, critiquei outro tanto e fiz grandes amigos. E hoje, faltando 5 dias para partir estou sentindo que mais um sonho acabou. Dia 11 de novembro volto para a vida real, para os problemas, as soluções e os amigos que sempre estiveram do meu lado. Volto para uma vida da qual havia me cansado. Tudo o que tinha era maravilhoso, mas infelizmente não era suficiente.
Aqui percebi o que realmente me falta e por hora sei que preciso mudar. A vida continua sendo a mesma independente da cidade que more ou do trabalho que tenha. A única coisa que permanece são as nossas verdades e estas estão muito vivas, dentro de mim. Os sonhos vivem em constantes mudanças, mas os desejos no final continuam sendo os mesmo. Desejo de ser melhor.