domingo, 15 de setembro de 2013

Nossas novidades do Nossa Pitada

Olá, amigos

Foto: AlexBadim
O Nossa Pitada tá chegando. Depois da Expedição maravilhosa que fizemos pelo o interior de Goiás é hora de mostrar toda a pesquisa durante o festival. A ansiedade de toda a equipe está enorme, mas estamos trabalhando para fazermos um festival leve, bacana e cheio de atrações especiais. Queremos encantar com o paladar dos visitantes e claro vamos mostrar uma Goiânia festiva. O festival idealizado por Emiliana Azambuja e por Humberto Marra será realizado pela Associação Goiana dos Profissionais e Estudantes de Cozinha (Agpec). 

Foto: AlexBadim
A nossa festa começará com o Banquete Goiano, na quinta-feira dia 10 de outubro, no Oliveira´s Place e seguirá até domingo, onde um dia festivo com muitas guloseimas e sorvete irá encerrar a programação. Serão mais de 20 aulas com degustação e muito aprendizado sobre os tradicionais ingredientes da culinária goiana. Açafrão, boi curraleiro, milho, arroz, feijão e nossos "matos", vão brilhar nas cozinhas planejadas dos auditórios do festival. Aulas simultâneas vão acontecer no espaço de evento, além do Pitadas na Rua que trará novidades como a visita guiada dos visitantes a uma fábrica de cervejas. 

Ficou com vontade? Programe a sua agenda para visitar o festival. 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Entrega em casa

Costela Confit - Chef Frederico Calixto
Hoje conversei um tempão com o Rafael Carlos do Kekanto, um apaixonado por bares e restaurantes da  como eu. Falamos muito sobre comida gostosa. Eu sou uma dessas apaixonadas por produtos incríveis e dificilmente esqueço o sabor de um prato que ultrapasse aquele rotineiro.
Durante a Expedição Pitadas tive a oportunidade de conhecer um monte de trabalhos de colegas cozinheiros. O chef Frederico Calixto, do Arte Gourmet, surpreendeu todos que estavam na despedida da Expedição Pitadas com a sua Costelinha Confit. E olha, só tenho uma coisa para dizer: Sensacional! 



Depois disso ainda consigo sentir o gostinho dos pães da Moema, a padeira do Dona Padeira, e nem consigo expressar a emoção de lembrar da delicada baguete de Pequi.
Pães da Moema - Dona Padeira
Foto: Alex Badim
E as descobertas não param. Na casa de dona Albertina, em Caxambu, povoado de Pirenopolis, provei uma farofa de coração de bananeira inesquecível. O mesmo aconteceu com outros vários produtos. E o interessante é que muitas dessas maravilhas gastronômicas estão só escondidas do grande público. Vale muito reunir os amigos e pedir uma costelinha acompanhada de um pão da Dona Padeira. 



terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mala cheia de tradições

A ideia do blogger era contar um pouco sobre essa loucura que é aprender a cozinhar. Ainda estou aprendendo muito, mesmo que não seja dentro de uma cozinha. O segundo passo do meu aprendizado foi pegar a estrada na companhia de cinco cozinheiros extraordinários e ir em busca do sabor perfeito das mesas goianas. Quem me conheceu, em Campos do Jordão, sabe o quanto amo a minha terra, os ingredientes daqui, os frutos e a forma como o povo recebe e cozinha. 
Eu e o amigo AlexBadim, durante a Expedição
Cada lugar tem sua peculiaridade. Eu cresci dentro de uma família que dá enorme importância para a sua tradição gastronômica e por isto faz questão de ter os seus queridos na mesa de domingo. Sou neta de avós: goiana e mineira. E tenho um bocado de lembranças do tempo em que era apenas uma degustadora oficial das comidinhas da família.

Tradições de família

Da vó Maria, que tem o dom da tradição goiana, trago nas minhas mais sinceras lembranças o sabor de uma goiabada e um doce de leite que eram tipo dos deuses. Doce de leite talhado e uma goiabada que parecia uma seda ao ser degustada. A vó Maria sempre tinha a sua volta uma dúzia de netos próximo ao seu fogão. Cada neto tinha um desejo diferente e a vó com seu carinho infinito sabia o que cada um dos queridos gostava. 

Vó Verinha é dona de um gosto requintado. Nas suas panelas sabores exóticos, sabores daqui, sabores de Minas e de todos os lugares do mundo. Sopa de feijão com batatinha, tradicional bacalhau da família Guimarães e seu precioso angu de milho verde, fazem parte da minha memória e apesar de serem todos bem tradicionais e com gosto de casa, são os que mais mexem comigo. São sabores que enchem minha alma de saudades de uma casa cheia de gente que amava estar dentro de uma cozinha. 
E falando em cozinha, foi na da casa da Verinha, que vi o chef Humberto Marra cozinhar pela primeira vez e me apaixonei por aquele jeito diferente de se fazer cozinha, onde ingredientes viraram a toalha de uma mesa. Lembra Humberto?

Expedição

Estivemos em Pirenopolis descobrindo o segredo das avós de lá
Foto: AlexBadim
Voltando a Expedição percorremos tantas cozinhas e ouvimos histórias que minha alma se renovou e descobriu um novo olhar sobre a cozinha das minhas avós. Pelo encantamento de Mara Salles, Ana Soares e Neide Rigo pude perceber o quanto somos abençoados de viver em um Estado agrícola, onde as pessoas possuem uma grande ligação com a terra. Aqui temos produtos maravilhosos como milho, feijão e arroz que existe em todo o país, mas que muitos são produzidos aqui. Agora, estou aos poucos voltando aos com os meus testes na cozinha, por enquanto eles estão centralizados nos almoços de domingo. Logo começo a compartilhar meus experimentos com os leitores.