quinta-feira, 27 de junho de 2013

Viva a cerveja

"Eu gosto da Stellinha". É assim que a Ana Carolina Carvalho trata a sua cerveja favorita a Stella Artois. Entre as comercias é a que ela gosta. Esta cerveja Belga já é produzida no Brasil e tem como característica um sabor leve e marcante.  Eu  gosto dos sabores mais intensos, por isto acabo escolhendo a Heineken. Já deixo claro que não sou especialista no assunto e muito menos uma fã  ardorosa de cervejas. O detalhe é que o mundo cervejeiro, assim como o dos vinhos, é apaixonante. Quando você começa a perceber no paladar a diferença entre os produtos e os classifica conforme o seu gosto pessoal é tudo mais prazeroso.

O número de interessados pelo tema tem  aumentado e com isto aumenta a oferta do produto no mercado.  Inclusive já é possível em alguns bares encontrar uma boa variedade de cervejas especiais. 

Qual é a sua cerveja favorita e onde você gosta de ir para tomar?

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Bares e Comidinhas

O programa de segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo do goianiense é botecar. Claro que tem mais coisas para se fazer aqui, mas o boteco é tipo uma paixão regional. Sou dessas que adora um bom boteco e uma boa comida.  Contar sobre essa experiência é sempre delicioso. Um bom bar precisa ter um chopp geladíssimo, um ótimo atendimento e um petisco daqueles que te faz voltar. 

A lista de botecos favoritos começa com o Botequim Mercatto, que tem duas unidades, uma no setor Bueno e outra no shopping Flamboyant. O petisco favorito fica entre os pasteis e o achadinho. Delícia pura e o atendimento sempre foi muito cortês. Atenção: Nunca na vida vá no bar do Bueno depois das 22h30, corre o risco de ser expulso. Mas indo em horários regulares será sempre bem atendido. 

Paçoca feita no pilão - Preferência do goiano
Nesta lista colocaria a também a Carne de Sol 1008, no Setor Pedro Ludovico. Bom atendimento, cerveja de garrafa bem gelada e petiscos maravilhosos. Os espetinhos é uma refeição completa. Atenção: Jamais peça a panelinha ou chegue com muita fome ao local. O leitor poderá ficar muito tempo na fila de espera.

O Glória, no setor Oeste, é uma boa opção para quem gosta de botecar. O lugar é bem estiloso, tem uma comidinha correta, com destaque para os bolinhos e o petisco de fígado bovino. Dia bom é a segunda-feira, quando muitos bares estão fechados,  eles fazem a dobradinha de chopp.

Batata da Elaine
Bar da Elaine, no setor dos Funcionários, é uma oficina mecânica que virou boteco, graças ao talento da Elaine com as panelas. Ela criou uma batata recheada que conquistou até o paladar da Ana Maria Braga, onde foi ao programa mostrar sua receita. Para quem está acostumado a frequentar os botecos badalados do Marista, posso dizer que é longe, porém o sabor da batata vale a pena. 

Gaspar, Música e Comida, fica na Avenida Guarapari, no Jardim Atlântico. O empreendimento é novo e os donos são desses que vão até a mesa cumprimentar cliente por cliente. A comida foi baseada na tradição das famílias dos proprietários do bar e a música é de primeira. Indico a paçoca de carne do local, uma verdadeira delícia, feita na cidade de Goiás pelo pai do Ivan. Quando for ao local cuidado ao deixar seu carro. Evite as ruas escuras! Sempre tem muita vaga perto do bar.

terça-feira, 25 de junho de 2013

No quintal de Cora

Delícias da dona Alfredina
Como você imagina o quintal da nossa Cora Coralina? Todos sabem que sua casa tá ali, na ponte, com uma janela de onde se admira o Rio Vermelho e as ruas de pedra. Uma casa que fica presa no tempo, onde vez ou outra os farricocos passam pelos becos, escuros, procurando por uma tradição perdida no tempo e espaço à procura desesperada por uma identidade do presente. Da Semana Santa, com suas tradições mundialmente conhecidas, para as férias de julho com o nosso FICA! Já são 15 anos de um presente que ainda não parece tão maduro quando se pensa que teremos que comer em Goiás. Sim, os restaurantes nunca estão preparados para enorme número de turistas na cidade.
Mas estou aqui para falar do quintal de Cora. Você sabe que gosto ele tem? De doce de limão com leite, de empadão goiano, de bolo de arroz,  de pamonha ... Paro e penso e nem imagino como seria essa Cora doceira, mas conhecemos bem sua predileção pelas letras e tudo o que nos deixou de belo. 

Sabe o que encontrei no quintal da poetisa? Costumes perdidos no tempo, onde até as galinhas ainda trafegam na cozinha e ciscam perto dos clientes, alguns espiam pela porta e tentam entender quem são os "estrangeiros" que visitam sua terra sem ser em datas festivas. Lá tem um grande terreiro com ruas de pedra e Ipês na praça. Portas abertas e panelas cheias de sabores que lembram a mesa de nossas avós.  

Casa de Cora
Mas para nós turistas gastronômicos a viagem só ficou completa depois que dona Alfredina abriu a porta de seu paraíso e nos presenteou com um pôr do sol de cinema, no alto do morro, onde fica sua morada e uma mesa de lanche especial. Bolo de arroz, pamonha na folha de bananeira, empadão goiano, flor de coco, biscoito de queijo, pão de queijo, suco de graviola colhida no dia e no quintal de Alfredina, chá e chocolate. Tudo muito gostoso, com sabor de vó, sabor de Goiás e aquele carinho que só sentimos quando estamos com os nossos. Turismo bom é quando alguém nos abre sua casa e mostra como são os costumes locais.

Prontos para embarcarem para a terra de Cora? A Cidade de Goiás fica logo ali e está cheia de segredos do passado:  É só procurar!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Aniversário

Despedida - Formatura!
Faz um ano que comecei este blogger, a ideia era narrar aqui minhas experiência em Campos do Jordão, onde me tornei uma aprendiz de cozinheira. Na época estava com uma mala cheia de sonhos, ansiedade e expectativa. Cheguei tarde em Campos e fiquei longe do centro histórico, em um hotel peculiar, porém bem aconchegante. Sabe aqueles erros de iniciante? Erro de quem não conhece direito o local?
Aquele primeiro dia jamais irei esquecer. Aquele dia que conheci pessoas tão especiais e que vivi os dias mais loucos da minha vida. Dias que continuam até hoje a resistir ao tempo, seja na troca de um e-mail, no telefonema de uma amiga ou mesmo na espera pelo retorno de alguns sonhos. 
Um dos muitos passeios
Na cozinha aprendi muito. Ontem, reli o blogger tentando ver se recuperava as emoções daquele primeiro dia. Eu consegui ficar tonta de saudades de um monte de gente. Gente que só tenho a agradecer por terem entrado em minha vida, pena que tudo nesta vida tenha um fim, mas valeu cada minuto no Campus do Senac Campos do Jordão. 
Eu, como jornalista, cozinheira e aluna do Senac, recomendo a experiência de viver uma temporada neste lugar. É porque assim é possível aprender em um hotel que vive em constante transformação por conta dessa troca intensa que existe entre profissionais e alunos. 
Quando os amigos iam embora

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Goiás, FICA e os restaurantes

Depois que terminei a faculdade de jornalismo nunca mais retornei a Cidade de Goiás. O Festival Internacional de Cinema Ambiental (FICA), que esta em sua edição 15° edição, tem o poder de transformar todo aquele terreiro de Cora. Para quem visita o município é como entrar em um universo paralelo e embarcar em um território cultural que tem muito de cinema e música que embala todos os visitantes e participantes do festival. 
Quando visitava o festival sempre achava estranho a história da comida acabar. A comida acabava... E 15 anos depois continua a acabar. O grande desafio é incentivar os comerciantes a produzir mais e melhor um alimento e qualificar o atendimento de uma forma que as características do receber goiano permaneça. 
Comer em Goiás é fácil. Comida goiana tem gosto de casa, de mãe e de avó. É fácil ser feliz ao lado de um fogão à lenha... O que precisa mesmo é aprimorar o que é já é muito bom!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Receitas

Você abre um livro de receitas e pensa que maravilhosamente tudo irá se transformar naquela bela foto do livro. Descobre com o tempo que seu método é falho e que você quase vira um alquimista frustrado. Onde errei? Talvez na falta de atenção ao texto, a interpretação equivocada dos processos ou  pelo analfabetismos culinário. E claro, sempre tem aqueles livros mal escritos.

Método!
Um bom cozinheiro tem método. Ele primeiro reúne todos os ingredientes, os organiza,  porciona e os deixa próximos as mãos. O bom cozinheiro lê o método de preparo exaustivamente e sempre volta ao início da receita para ver se perdeu um passo, um processo ou se pesou equivocadamente um ingrediente. O bom aluno cozinheiro ouve atentamente o professor, repete exaustivamente o processo e aprende que culinária é intuitiva, mas também é perfeição e muito estudo. Estudar é reproduzir exaustivamente uma receita até que ela fique perfeita, que o sal, açúcar e todos os outros ingredientes entrem em sintonia e conversem harmoniosamente com o paladar.


Ser um bom cozinheiro é ter  a sensibilidade para entender que os processos criados por nossas avós é o que nos transformam em um cozinheiro único que ultrapassa os limites da cozinha doméstica. Ser um bom cozinheiro é observar colegas, cozinheiros e antepassados. É ser um pesquisador dedicado. É entender cada elemento de sua terra e celebrar cada colheita do milho, jabuticaba, pequi e qualquer produto da sua região que o diga quem você é.

sábado, 8 de junho de 2013

Leitores

Junho foi o mês da grande mudança. Um ano depois e posso dizer que sou uma cozinheira. Todos os dias tenho um aprendizado novo para acrescentar aos meus conhecimentos. Os melhores sempre veem dos meus leitores, principalmente aqueles que decidem embarcar nesta viagem chamada Capacitação Profissional do Senac, Campos do Jordão. 
Foi maravilhoso poder estudar em um lugar tão cheio de aprendizado como são os corredores do Grande Hotel. Morar dentro de um hotel-escola e ter uma vida de Big Brother foi garantir uma experiência ímpar. 
Um ano depois embarco em um novo tipo de caminho das panelas, estou entrado no mundo dos festivais gastronômicos e como uma boa jornalista que ainda sou me apaixonando por este intercâmbio de conhecimento que grandes eventos nos proporcionam. Estar dentro de um festival é se apaixonar por gente. É conhecer profissionais que trabalham de formas diferentes e permitem por meio da cooperação na montagem de suas aulas novos conhecimentos para o aluno auxiliar de produção. Viva as oficinas gastronômicas. 
Falei e intitulei este post de leitores, porque esta semana uma leitora que mudou para Campos do Jordão e está fazendo o curso me agradeceu pelo blogger. Adoro poder colaborar com a vida de pessoas que nem conheço por meio das palavras, minha primeira formação foi para levar conhecimento, informação por meio da escrita e em grande parte do tempo  é a comunicação que ainda me faz muito feliz.
Marcela Barros espero que continue, assim como Cristiano Penteado e Sardes, acompanhando minhas aventuras pelo mundo da cozinha.
 

sábado, 1 de junho de 2013

Ensaios

O VIII Festival Gastronômico de Pirenópolis foi uma boa mistura de jornalismo e gastronomia na minha vida. A verdade é que sinto muita falta de escrever e ser lida, como também sinto falta de comandar um fogão e fazer aquela comida inesquecível para os amigos. Assim que coloquei meus pés na pequena cidade colonial senti cheiro de café torrado e me encontrei com um padeiro mestre na manipulação do Baru. O André faz uns pães fantásticos em seu Trem do Cerrado. 
Mãos mágicas de cozinheiros fantásticos foi o que vi durante todo o festival. Posso dizer que cada mago daqueles conseguia passar para comida um pouco de sua personalidade, até mesmo os chefs que dizem que os ingredientes é que mandam no alimento, em cada preparação havia muito deles imprimido na comida. 
Depois de passar um tempo próximo de pessoas tão talentosas fica difícil dizer que entre eles exista o melhor. Chego a conclusão que existe apenas o mais simpático. E viva aos meus queridos Humberto e Emiliana que fizeram a oficina mais concorrida e simpática do festival. Os Assuntos Guarirobicos e toda a celebração dos insumos do nosso Cerrado agradece a participação de tanta gente bacana.