segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Casamentos

Um dos melhores dias dentro da cozinha do Grande Hotel (GH) foi quando trabalhamos para a cerimônia de um casamento. As cozinhas simplesmente tiveram um trabalho alucinante, além é claro de ser a primeira semana do novo chef de cozinha, o Julio, um argentino, que a primeira impressão que deixou foi que chegou para organizar a cozinha e colocar toda a equipe em estado alerta total.  

Gritos e correria passaram a ser natural por parte do chef dentro da cozinha. E o trabalho, por mais dedicada que sejam as equipes, parece que passou a ser mais lento ou pelo menos atrasos começaram a ficar evidentes. É a nova gestão, um novo cardápio e o estresse agudo da equipe. 

Estou falando de casamentos, porque neste sábado, lá no Emi Cozinha Emocional, foi realizado a festa de uma outra cerimonia religiosa. Ao contrário daquela minha primeira experiência, em que passamos uma semana trabalhando em função do casamento, desta vez, pareceu tudo mais simples e acredito que a segurança da chef tem muito a ver com isto. 

Tudo saiu no horário, não ocorreram atrasos e o serviço foi de empratado. E acreditem todos os pratos saíram juntos e quentes. Os convidados ainda puderem escolher 3 opções de pratos principais. O que a princípio deixaria tudo mais complicado, porém no final da noite o que existiu foi um clima de  satisfação entre todos, por causa do dever cumprido.

Na cozinha do GH a sensação foi a mesma. Foi bom chegar no final da noite e ver todas as praças de pernas para o ar. Parecendo que um furacão tinha passado por ali. Porém, a festa ocorreu e tudo que foi prometido foi cumprindo.  

Na cozinha a experiência é fundamental para que as coisas ocorram a contento. Não é preciso ficar gritando, enlouquecendo ou desabando, porque só o trabalho compenetrado e responsável que resolve os problemas que venham a aparecer. 

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