sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Loucuras da feijoada

Tomei banho de feijoada. A missão era retirar os pertences e depois o feijão da báscula. Mas com 1,55 de altura e com pouca força física, foi difícil cumprir a tarefa sem me sujar. Feijão no óculos, na dolman, na calça, no avental e na touca. Eu, literalmente, nadei hoje na cozinha. Melhor foi ter que lavar a báscula. Hoje, contei com a  ajuda da Caroline que é uma super companheira de trabalho. Acaba que ela pega mais pesado que eu, mas não fico para atrás tenho dado conta deste batidão. 
O trabalho intelectual de um jornalista é pesado, porém o de um cozinheiro é braçal e intelectual, duro até acabar o dia. Tenho saudades da redação, mas a alegria de uma cozinha me deixa profundamente feliz. Hoje, estava rindo e me divertindo horrores quando o trabalho estava mais extenuante. Tudo me parece com uma questão de foco. Ainda me pergunto se quero esta vida para sempre. Neste exato momento sei que quero ela por mais um tempo, um tempo não determinado, mas o tempo em que permanecer feliz. 
Quero viajar e aprender a cozinhar em outros lugares. Acho que quero uma vida itinerante, sem um destino certo, sem um lugar em que eu chame de meu. Eu não sei responder, mas estou gostando desta coisa de não ter um vínculo. 
Projetos para sair do país, não faltam e para ficar também. A verdade é que o futuro ainda é bem incerto. 

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