sexta-feira, 28 de setembro de 2012

RAF

Estou no RAF, hummm! Estou apaixonada pela cozinha. Quando tinha 20 anos disse, em um outro blog que  tive, quando ainda era estudante de jornalismo, que precisava sempre estar apaixonada para poder viver. Apaixonada pelo meu trabalho e local onde estivesse. Nesta época o jornalismo era apenas um amante ardiloso pelo o qual eu me encantava. Depois de 10 anos, posso dizer que chorei muito por causa deste meu amante, mas fui extremamente feliz com ele. 
Vamos esquecer o jornalismo e falar desta minha nova paixão, que espero que se transforme em um amor bem duradouro. Quem sabe eu não una os dois amantes? Trabalhar com crítica na área gastronômica seria uma boa forma de manter juntos os dois amores.

No Raf é possível trabalhar diretamente com o que as pessoas imaginam de uma cozinha. Arroz, feijão, carne, massa e outras tantas coisas que são feitas no restaurante e na casa de cada um que vai até o RAF. No primeiro dia retemperei uma costela e fiz um caldo verde. Queria muito fazer caldo de feijão, porém, não tinha sobrado feijão suficiente do almoço. O movimento do restaurante é intenso, cerca de 300 pessoas almoçam diariamente no local. E tanto movimento deveria criar nas pessoas uma responsabilidade na cozinha. O chef do Raf, Tião, é uma destas pessoas que sabe exatamente o que significa uma boa comida e um bom atendimento. Ele é a paixão de todos os funcionários do Grande Hotel, ainda pretendo contar para vocês a história deste grande cozinheiro. 

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