sexta-feira, 20 de julho de 2012

De Londrina para o mundo parte 2



Teve uma senhora que eu trabalhei para ela que me falou. “Porque você não faz cursos e começa a trabalhar para pessoas que tem um poder aquisitivo maior? Você é criativo, tudo que pega faz umas coisas bacanas. Fiquei com aquilo na cabeça, mas sabe como é, eu era molecão, né? Sai de lá, parei e comecei a pensar: Sabe que aquela mulher estava certa.”
Tão certa que as palavras dela fizeram com que o chef fosse atrás de seus sonhos e conseguisse uma bolsa de estudos que rendeu a ele formações de barman, auxiliar de cozinha e sommelier. O interesse sincero pela cozinha fez com que os professores o ajuda-se na carreira, algo que Milton garante ter aprendido com eles e que passa adiante ajudando os novos alunos que entram em sua cozinha.  Uma das coisas que trouxeram o chef para o Senac para assumir uma função inferior aqui tinha no emprego anterior foi a possibilidade de continuar estudando e principalmente ensinando. No seu trabalho o chef faz questão de passar adiante tudo que aprendeu nestes anos percorrendo cozinhas do Brasil, Chile, Argentina e de alguns navios.
Quanto à criação do filezinho de chocolate, o cozinheiro garante que fez testes antes de apresenta-lo para o hotel. E a data escolhida não poderia ser melhor, era o cardápio do dia dos namorados, de um hotel em Caxias do Sul.  Ele conta que no dia o restaurante teve um movimento inesperado, umas 80 pessoas comeram o filé e foi preciso preparar 20 porções extras.  A ideia, segundo Milton, surgiu quando estava em São Paulo no Marcury Jardins.  Para o futuro ele ainda não tem grandes sonhos, talvez o de abrir o próprio negócio e na mente imaginativa do chef com certeza uma bela surpresa deverá aparecer para a alegria dos consumidores da boa gastronomia.

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