Teve uma
senhora que eu trabalhei para ela que me falou. “Porque você não faz cursos e
começa a trabalhar para pessoas que tem um poder aquisitivo maior? Você é
criativo, tudo que pega faz umas coisas bacanas. Fiquei com aquilo na cabeça,
mas sabe como é, eu era molecão, né? Sai de lá, parei e comecei a pensar: Sabe
que aquela mulher estava certa.”
Tão certa que
as palavras dela fizeram com que o chef fosse atrás de seus sonhos e
conseguisse uma bolsa de estudos que rendeu a ele formações de barman, auxiliar
de cozinha e sommelier. O interesse sincero pela cozinha fez com que os
professores o ajuda-se na carreira, algo que Milton garante ter aprendido com
eles e que passa adiante ajudando os novos alunos que entram em sua
cozinha. Uma das coisas que trouxeram o
chef para o Senac para assumir uma função inferior aqui tinha no emprego
anterior foi a possibilidade de continuar estudando e principalmente ensinando.
No seu trabalho o chef faz questão de passar adiante tudo que aprendeu nestes
anos percorrendo cozinhas do Brasil, Chile, Argentina e de alguns navios.
Quanto à
criação do filezinho de chocolate, o cozinheiro garante que fez testes antes de
apresenta-lo para o hotel. E a data escolhida não poderia ser melhor, era o
cardápio do dia dos namorados, de um hotel em Caxias do Sul. Ele conta que no dia o restaurante teve um
movimento inesperado, umas 80 pessoas comeram o filé e foi preciso preparar 20
porções extras. A ideia, segundo Milton,
surgiu quando estava em São Paulo no Marcury Jardins. Para o futuro ele ainda não tem grandes
sonhos, talvez o de abrir o próprio negócio e na mente imaginativa do chef com
certeza uma bela surpresa deverá aparecer para a alegria dos consumidores da
boa gastronomia.
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