segunda-feira, 2 de julho de 2012

Muitos sonhos


Eu tenho milhares de sonhos. Alguns deles já consegui enquanto outros estou no caminho. Quando vejo a vibração de quem trabalha com cozinha tenho muita vontade de fazer isto por toda a minha vida. Até porque indiretamente eu já venho fazendo. 

A cozinha
Tudo começou com a brincadeira de cozinhadinho, quando tinha menos de 10 anos, e muita imaginação. As latas de Nescau eram panelas e o arroz, feijão e verduras da geladeira da mamãe viraram meus pratos imaginários. O tempo passou e comecei a pilotar o fogão. Café, arroz, feijão, bife e outras atribuições de uma cozinha me fizeram ganhar gosto pela coisa. Até porque na minha casa era sempre dia de comida especial, minha mãe e minhas duas avós tinham mãos de fadas. O tempero tipicamente goiano agradava a gregos, troianos e aos vizinhos chatos. 

Jornalismo
Com o tempo virei uma curiosa. Achei que tanta curiosidade merecia um título e fui para a faculdade e fiz jornalismo, onde me formei em 2007 e pude construir um bela carreira dentro da Organização Jaime Câmara (OJC). Meus pais não tinham grana para pagar a faculdade e fiz 2 anos no cursinho até conseguir minha aprovação na UFG. Uma das melhores experiências que tive na vida foi ter ido para a faculdade, foi ter frequentado uma Redação, ter ido para rua e ouvido história de pessoas. Eu amava sentir o calor humano. Ser repórter é uma experiência incomparável de amor e ódio. O mais difícil destes anos dentro do jornalismo foi a falta de perspectiva e ver meus amigos saindo da Redação depois de serem aprovados em um concurso público. Muitos se foram por não suportarem a pressão e muitos ficaram por amar tanto a loucura do dia a dia, que não conseguem ser outra coisa.

Por outro lado eu sempre fui duas coisas. A amigona que sempre pilotava o fogão. A dona do cardápio de sábado e das festas de fim de ano. Eu era a chata que sempre queria os melhores produtos e esperava que meus amigos compreendessem que sabor é diretamente proporcional a qualidade dos ingredientes. 
Estar dentro de uma cozinha de verdade, onde as pessoas entendem o que significa cada molécula que cai dentro da panela é poder me  preencher de conhecimento e  prazer. 

Presente
Desejei muito estar aqui, desde o momento em que vendi o meu primeiro cheesecake. Acho que foi a expressão de Orgasmo Multiplo da Patrícia Drummond que me fez desejar vir para um lugar onde tudo tem cheiro de alho e cebola. Ou seria a alegria da Rosana Melo e da Carla Borges com a chegada da empada de carne seca na Redação. 

Claro, ainda tem o vício da Erika por meus doces e por minha comida. Ninguém fica tão feliz em comer meus quitutes quanto ela. São coisas assim que me fazem desejar entrar na cozinha todo dia e aprender mais e mais. 

Um comentário:

  1. hehehe....Pode ter certeza de que sou muito feliz com sua comidinha e principalmente com sua amizade! ;)

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